Policiais civis do Acre promovem uma assembleia nesta segunda-feira, 16, para discutir uma pauta de uma série de reivindicações locais e nacionais, que se não forem ajustadas, poderão desaguar numa greve, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre, o Sinpol.
Entre os pontos que serão discutidos em âmbito regional está o aumento salarial e a exigência de nível superior para novos concursos, cujo edital está previsto para maio próximo.
Conforme o presidente do Sinpol, Itamir Alisson Neves de Lima, a Polícia Civil acreana tem o pior piso salarial da região Norte: R$ 2,1 mil e está na 23º posição no ranking dos Estados. No Norte, o piso é de R$ 2,9 mil.
A defasagem de agentes também é outro ponto nevrálgico: enquanto ainda em 2001, a necessidade era de 1,5 mil agentes, os quadros da Instituição tem hoje 807 policiais, com aumento de 30% da população de lá para cá.
Se somados hoje aos peritos criminais, escrivães e às outras funções afins, o número ainda ficará bem abaixo do que seria necessário onze anos atrás: 1.100 trabalhadores. Junte-se a esta situação o fato de que cerca de 580 agentes estão na fase de aposentadoria.
Em nível nacional, a pauta segue por meio da Confederação das Polícia Civis, que defende a criação do Ministério da Segurança, a aposentadoria especial com a aprovação da PEC 300 e o direito de greve. (AGAZETA.NET)