Sinteac repudia negociação com diretores

NOTA DE REPÚDIO

O SINTEAC, por sua diretoria, vem de público externar seu repúdio à nota divulgada pelo Governo do Acre, em que estabeleceu negociações com o CODEPE – CONSELHO DE DIRETORES DE ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO.

Esta estratégia reforça o desgaste imposto ao Governo do Acre quando, covardemente, anunciou o corte dos dias paralisados dos servidores da educação, porque tal ato insano foi muito mal recebido pelos grevistas e pela sociedade acreana.

Os representantes da SEE podem conversar com quem bem entender, mas, somente podem negociar com o representante constitucional da categoria, o SINTEAC.

Mas o desrespeito pelos trabalhadores continua, porque o Estado do Acre se recusa a apresentar uma proposta concreta e séria para o fim da greve porque, apenas receber o SINTEAC, sem proposta, não é negociação.

Ademais, o CODEPE não tem autorização constitucional para negociar a greve, já que não representa a categoria dos trabalhadores em educação, apenas defende os interesses de uma elite do corpo de servidores, falecendo de efetiva representação sindical própria do SINTEAC.

Respeitosamente, não reconhecemos o CODEPE como representante da categoria dos trabalhadores em educação e nem o Governo, pode eleger com quem vai negociar, que não têm a mesma coragem e determinação de enfrentamento.

Ao CODEPE, sugerimos cautela ao conduzir a conversação de seus próprios interesses, que não são os mesmos da categoria da educação, para não se tornar um mero braço direito da própria Secretaria de Educação, para justificar seu eventual recuo quanto ao corte dos salários.

Este teatro montado para justificar que não mais cortarão o ponto dos grevistas está destruído. O recuo do Governo se dá pela determinação do SINTEA e dos trabalhadores e essa nossa primeira vitória não será escamoteada pela estratégia lançada, utilizando o CODEPE como instrumento dessa manobra.
O primeiro passo da vitória está dado.

Vamos intensificar o movimento para, doravante, tirar o Secretário de Educação da linha de frente das negociações para exigir a presença do próprio Governador.

A Greve continua!

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