RIO BRANCO - Sem polêmicas, debate entre candidatos a prefeito de Rio Branco aborda saúde e mobilidade urbana

Candidatos falam sobre saúde, mobilidade urbana, projeto de governo, transporte coletivo e meio ambiente
A Folha do Acre - Um debate cheio de protocolos, frio e com poucos embates entre os candidatos. Assim pode ser resumido o debate realizado na noite desta domingo (26) entre os 4 candidatos a prefeito de Rio Branco realizado e transmitido pela TV Gazeta (Rede Record).

O debate durou 1:30 hora, tendo sido iniciado às 21:45 horas e teve como mediador o jornalista Luiz Faria Monteiro, seguindo o formato tradicional de apresentação, perguntas entre os candidatos e considerações finais. O único candidato que pediu direito de resposta foi o petista Marcus Alexandre ao ser citado pelo candidato da Rede, Carlos Gomes, mas a emissora negou ao considerar que não houve prejuízo ao petista.

A disposição dos candidatos dentro do estúdio foi decidida por sorteio, o que colocou os dois principais adversários lado a lado, a candidata do PMBD, Eliane Sinhasique, e o petista Marcus Alexandre. A proximidade deles dentro do estúdio gerou um leve cumprimento antes do debate ser iniciado.

O primeiro candidato a se apresentar durante o tempo de 1 minuto foi Carlos Gomes, seguido por Eliane Sinhasique (PMDB), Raimundo Vaz (PR) e o último foi Marcus Alexandre.

A primeira pergunta feita pelo mediador foi com relação aos investimentos que serão feitos na saúde. Marcus Alexandre foi o primeiro a responder e afirmou que a gestão dele sempre priorizou o tema, tendo inclusive construído 23 novas unidades de saúde, além de contratar mais 367 servidores.

Ao responder o mesmo questionamento, Vaz rebateu Marcus Alexandre afirmando que construir prédios não basta, sendo necessário, segundo ele, criar um sistema que funcione.

“Sem contar que das 23 unidades básicas de saúde, apenas 20 estão regularizadas. É necessário também humanizar o atendimento e fornecer medicamentos à população”, disse.

Ao falar sobre o mesmo tema, Sinhasique afirmou que é preciso investir na contratação de mais profissionais e que apenas prédios não resolvem a questão.

“Para que se tenha uma ideia nós só temos 4 ginecologistas para Rio Branco todo, precisamos também instituir um terceiro turno nas unidades de referências que atendam os trabalhadores que passam o dia em suas unidades”, salientou.

Carlos Gomes também frisou que é preciso investir em capital humano.

“Precisamos investir na contratação de mais pessoas e para isso pretendemos cortar os cargos comissionados para atender essa área”, disse.

Os candidatos debateram outros temas como mobilidade urbana, plano diretor, transporte coletivo e meio ambiente.

O ponto mais polêmico que trataram foi sobre o suposto desvio de recursos da Emurb. O questionamento foi levantado por Raimundo Vaz e Marcus Alexandre respondeu que quando o ex-diretor do órgão foi preso já estava afastado da gestão municipal há três meses.

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