MOISÉS LEVA PROBLEMAS DE TELEFONIA E INTERNET À ANATEL E PROPÕE AUDIÊNCIA PÚBLICA


O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) participou de uma audiência com o presidente da Anatel, Juarez Quadros, e o conselheiro Aníbal Diniz. Moisés foi levar, como ele diz, um gigabyte de problemas que envolvem os serviços de telefonia e de internet do Acre.

O deputado acreano relatou os sérios problemas que envolvem telefone e internet no Acre: serviço ruim de atendimento ao cliente; internet móvel no interior com problemas de toda ordem; sinal fraco nos aeroportos de Cruzeiro do Sul e Rio Branco; nos municípios de fronteira (aonde têm cidades-gêmeas), a gente paga o serviço de roaming internacional sem sair do país; créditos pré-pagos com prazo de validade; número insuficiente de portas (hardware ou software) no interior e na periferia de Rio Branco; planos que a gente paga e demora uma vida pra serem instalados; desvalorização do bônus em relação ao crédito; grandes vazios de telefone e de internet nas regiões rurais e indígenas.

"Na verdade, o sistema de telefonia e de internet no Acre é muito ruim. Temos que tratar o assunto de modo global. Não foi possível discutir um problema isolado, porque vivemos um apagão permanente na maioria dos municípios", argumenta Moisés.

O atento deputado do PCdoB diz que, no caso dos créditos pré-pagos com prazo de validade, é como se você comprasse alguns quilos de açúcar e, depois de encerrado o prazo de consumo, tivesse que comprar mais açúcar, pra poder voltar a consumir o açúcar que sobrou da primeira compra.

"Hoje, quando encerra a validade dos créditos pré-pagos adquiridos, você precisa comprar novos créditos, pra poder acessar os créditos remanescentes", explica.

Nesse sentido, o parlamentar garantiu que entregará um relatório detalhado com os problemas e pedirá uma audiência pública, com a presença das operadoras, da Anatel, do ministério das Comunicações e de órgãos reguladores da Bolívia e do Peru.

"Decidimos que vamos inovar e propor audiência pública com a própria bancada do Acre, pois será mais ágil e envolverá os políticos mais próximos e mais interessados no problema", explicou Moisés.

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