TARAUACÁ: FAMILIARES DENUNCIAM QUE MULHER E FILHO DOENTE FORAM MALTRATADOS POR MOTORISTAS DE CARRO LOCADO PARA PREFEITURA.

Familiares de Dona Raimunda estão indignados
Essa senhora chama-se Raimunda Nonata do Nascimento Oliveira, 53 anos, divorciada, que passou recentemente por uma tragédia, onde seu filho se suicidou. Isso foi há quase um mês. Para complicar, seu outro filho, de 13 anos, levou uma tijolada no crânio que veio lhe causar uma fratura. Conta ela que o mesmo foi para o hospital de Cruzeiro do Sul e devido a gravidade foi transferido para Rio Branco, onde passou por uma cirurgia e retornou para Tarauacá. 

Na semana passada, a mesma recebeu um telefonema da Fundação  Hospitalar de Rio Branco, pedindo que ela levasse o menino lá com urgência. Sem dinheiro para pagar passagem ela foi até a prefeitura de Tarauacá pedir uma ajuda no transporte. Então foi arranjado pra ela e seu filho doente, uma carona numa caminhonete locada para o município.

Conta ela que aí começou o sofrimento. O condutor da caminhonete e seu parceiro, viajaram com o som do carro em alto volume e em alta velocidade. Isso tudo durante a noite. Dona Raimunda conta que chegando próximo a Sena Madureira, o motorista parou o carro e juntamente com um amigo entraram num bar, deixando ela e o filho no carro por um período de 3 horas. Depois voltaram e seguiram estrada. Logo um dos amigos dormiu e o outro seguiu dirigindo. Afirmou que não soube identificar se eles estavam bebendo,pois, de dentro do carro onde estava não dava pra ver.

Chegando na entrada de Rio Branco, posto da coca-cola, eles disseram a ela que não poderiam ir deixá-la no Bairro calafate, pois era muito perigoso e já era 3 horas da madrugada. Então deixaram a senhora com seu filho em frente ao posto. Conta ainda, que quem socorreu ela e seu filho foram os policiais da Polícia Rodoviária Federal, que se sensibilizaram com sua história e deram carona para os dois até o Bairro Calafate.

Seus familiares vão a Delegacia de Polícia Registrar uma queixa contra os motoristas e todos os responsáveis por esse dilema que mãe e filho passaram. 

Fica aqui o espaço para que a prefeitura se manifeste

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